A discussão em torno da artrite de difícil manejo estará entre os destaques desta versão do Congresso, pois é claramente um dos desafios dos reumatologistas no mundo.
Por quê? Como todos sabem, são pacientes portadores de uma doença que é uma das principais causas de incapacidade em pessoas em idade produtiva, mas que nem em todos os casos respondem adequadamente ao tratamento padrão com metotrexato e, portanto, são definidas como de difícil manejo.
Assim, a conversa e a apresentação girarão em torno de duas visões de tratamento: a europeia e a americana, que, embora busquem o mesmo objetivo, curar, prevêem diferentes formas de alcançá-lo, seja por escalada para outros tratamentos combinando medicamentos clássicos, utilizando DMARD’S biológicos ou usando sintéticos direcionados.
No entanto, existem pacientes que também não respondem a este tipo de tratamento e, hoje, existe uma definição EULAR da AR resistente ou de difícil manejo, que são aqueles pacientes que falham em dois ou mais DMARD’s biológicos ou sintéticos.
Para fazer isto, esta mesa tem como objetivo principal verificar se, nos pacientes que não respondem ao tratamento inicial, for melhor a combinação de medicamentos modificadores da doença, como a terapia tripla ou metotrexato e leflunomida, ou a troca diretamente em um agente biológico ou sintético direcionado, ou então devemos procurar outras maneiras de tratá-lo.
Os participantes verão uma polêmica interessante e um debate sobre as posições americana e europeia, que fornecerá informações aos reumatologistas que atendem e lidam com pacientes com artrite de difícil manejo diariamente, a fim de encontrar a melhor resposta à doença, e vocês serão capazes de aproveitar estas duas visões no meio de uma discussão emocionante
